Ana fora

Cansada, Ana estava
De só rimar, de muito penar,
Dia a dia, carnaval a carnaval
No mesmo lar – limpar, limpar, limpar...
E o patrão? Rá, nem o escambáu!
Nesse lamaçal, te contentas,
Negra Ana,
És anáfora cotidiana.

1 comentários:

Gabi Lamas | 6 de agosto de 2013 às 20:29

Thales, cada vez mais lindas as tuas coisas. É bom entrar aqui de vez em quando e ver que evolui, que continua, que tem tanta poesia na cabeça. Gabi