Cansada, Ana estava
De só rimar, de muito penar,
Dia a dia, carnaval a carnaval
No mesmo lar – limpar, limpar, limpar...
E o patrão? Rá, nem o escambáu!
Nesse lamaçal, te contentas,
Negra Ana,
És anáfora cotidiana.
Entre o espaço e o homem, as tensões, indagações e devaneios do cotidiano emergem em palavras.
Pensar. Filosofar. Transmitir.
A arte do ser em união com o meio.
Aqui, não existem regras nem métodos pré-estabelecidos.
Síncope ritmada.
Escorpiano, estudante de Direito e, vulgo, arquiteto de palavras.
Entre o céu e o inferno, sobrevivendo, dentro do possível, a rotina da vida.
Projetando caoticamente.
Vocês já ouviu falar em “memorando”? Não? Ótimo, pois vou explicar (caso você saiba do que se trata, pode pular as próximas 03 linhas). O me...
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"Nada estava em sintonia, nunca. As pessoas vão se agarrando às cegas a tudo que existe: comunismo, comida natural, zen, surf, balé, hipnotismo, encontros grupais, orgias, ciclismo, ervas, catolicismo, halterofilismo, viagens, retiros, vegetarianismo, Índia, pintura, literatura, escultura, música, carros, mochila, ioga, cópula, jogo, bebida, andar por aí, iogurte congelado, Beethoven, Bach, Buda, suicídio, roupas feitas à mão, vôos à jato, Nova York, e aí tudo se evapora, se rompe em pedaços. As pessoas têm que achar o que fazer enquanto esperam a morte. Acho legal ter uma escolha. Eu tinha feito minha escolha. Ergui a garrafa de vodca e dei um vasto gole. Alguma coisa aqueles russos sabiam."
1 comentários:
Thales, cada vez mais lindas as tuas coisas. É bom entrar aqui de vez em quando e ver que evolui, que continua, que tem tanta poesia na cabeça. Gabi
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